Irmã Michael Mary Nola é da Congregação de Santa Cruz. É uma advogada americana, de Washington DC, que chegou ao Brasil em 1968. Vem de uma família de ativistas sociais. Pouco tempo depois de chegar ao Brasil, passou a trabalhar na Paróquia do Jaguaré, em São Paulo, junto com o padre Roberto Grand-Maison, missionário canadense e reconhecido defensor dos direitos humanos, especialmente nos anos de regime militar. Foi ali que teve os primeiros contatos com a Arquidiocese de São Paulo e com dom Paulo Evaristo Arns. Logo, passou a atuar na Comissão Arquidiocesana de Direitos Humanos. Envolveu-se na defesa de militantes que estavam sendo perseguidos e denunciou amplamente a morte do operário Santo Dias. Em contato com o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, passou a atuar no Clamor (Comitê de Defesa dos Direitos Humanos para os Países do Cone Sul) e a ajudar os refugiados políticos vindos para o Brasil. Por ser de origem americana, atuou de forma contundente nas denúncias das atrocidades das ditaduras militares no Cone Sul em países da Europa e nos Estados Unidos, inclusive na distribuição do boletim produzido pelo Clamor. Foi vítima de atentados contra a sua vida. É membro de comissões de direitos humanos nas áreas estadual e nacional. Irmã Michael, que também tem formação em Administração de Empresas e Ciências Sociais, atua no Instituto Terra, Trabalho e Cidadania – ITTC, na defesa de comunidades quilombolas e comunidades indígenas.
PDF COM ENTREVISTA
FILME 1:
FILME 2:
Chegada ao Brasil; Primeiros contatos com Dom Paulo e Comissão Arquidiocesana de Direitos Humanos; Histórico familiar
Morte de Santo Dias; Vinda de refugiados políticos ao Brasil; Primeiros contatos com o Clamor
FILME 3:
FILME 4:
Paróquia do Jaguaré; Casos emblemáticos do Clamor; Relações ecumênicas; Jaime Wright, Charles Harper e o Conselho Mundial de Igrejas
A equipe do Clamor; Ameaças; Importância das redes até os dias atuais
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