Luigi Giuliani nasceu em 1931, na Itália. Mudou-se para o Brasil em 1960, como missionário, atendendo ao apelo do papa João XXIII. Envolveu-se com movimentos populares, ajudando-os a se desenvolverem e consolidarem. Começou esse processo no Sul, com padres capuchinhos, passando por Manaus, Amazônia, capacitando jovens da periferia para o trabalho, mas adquiriu destaque na luta pelos direitos humanos na zona sul de São Paulo, como pároco na Vila Remo. Local em que reforçou o elo da Igreja com os mais pobres, animando o desenvolvimento dos Grupos de Mães, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), e o movimento, a princípio denominado “custo de vida”, denominado posteriormente como “movimento contra a carestia”. Durante a ditadura civil-militar se envolveu intimamente na defesa da liberdade e da integridade física de presos políticos junto aos órgãos repressivos do regime. Foi amigo de Santo Dias da Silva, operário assassinado pela polícia política durante o piquete de greve, em 1979, na zona sul de São Paulo. Ajudou mais tarde a criar o Centro Santo Dias de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo, organização que atua em defesa dos direitos humanos.
PDF COM ENTREVISTA
FILME 1:
Origem; entrada no seminário
FALE CONOSCO: