Claudio Gutierrez iniciou sua militância política no movimento estudantil, no Colégio Estadual Júlio de Castilho, em Porto Alegre - RS, em 1965. Do movimento estudantil, interagiu com algumas organizações de esquerda, entre elas a Ação Libertadora Nacional (ALN). A sua atuação contra a ditadura, passando militantes pela região de fronteira do Estado chamou a atenção do regime militar. Perseguido, em 1969 exila-se no Uruguai, onde acabou sendo preso e torturado, numa ação conjunta entre as polícias brasileira e uruguaia. Depois de dois meses preso, foi libertado. Continuou a militância no Chile, e depois na Bolívia, participando de grupos de esquerda que tinham como objetivo organizar a luta armada. Em 1972 retorna ao Uruguai com o objetivo de organizar uma base para a volta de militantes políticos ao Brasil. Com o golpe militar no Uruguai em 1973 e a ostensiva repressão, sua atuação ficou inviabilizada. Em 1977 retorna ao Brasil. Com a abertura política, participa do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), movimento das Diretas Já e Constituinte.